As famosas pirâmides do Egito são motivo de fascínio, tanto para historiadores como para turistas ao redor do mundo, que visitam o país para ver de perto o monumento deixado pela relevante cultura egípcia. É senso comum de que as construções foram feitas para que servissem como o último descanso dos faraós, entretanto, agora, uma nova tese quer mudar tudo o que se sabe sobre o patrimônio histórico.
O pesquisador e historiador Matthew Sibson acredita que as pirâmides de Gizé foram construídas para que atuassem como gigantes bombas d’água. Sibson utilizou textos de Heródoto para sustentar sua tese.
Heródoto escreveu, a partir de uma suposta visita ao Egito, em 490 a.C., que existia duas estruturas cobertas por água, a qual viria do lago Moeris. “Heródoto afirma que o lago em si tem 90 metros de profundidade. As pirâmides estavam no centro do lago e tinham 200 metros de altura, com metade delas submersas na água”, falou Sibson.
“Se a descrição de Heródoto está correta, o fato de que duas das maiores pirâmides do Egito foram construídas dentro do maior lago egípcio deveria nos dizer algo sobre seu propósito”, complementou o historiador. Para ele, o lago Moeris era um reservatório e conseguia manter as pirâmides cobertas por cerca de seis meses no ano.
A grande pirâmide seria assim uma bomba d’água enorme, que abasteceria a cidade inteira. A hipótese não pode ser provada, continuando assim apenas especulação do especialista.
Fonte: Aventuras na História