Internet e editoras independentes impulsionam crescimento das HQs

Qualidade, diversidade e riqueza dos desenhos de artistas brasileiros chama atenção em mercados tradicionais de quadrinhos


Detalhe da capa de “Angola Janga”, de Marcelo D’Salete, HQ brasileira que fez sucesso na Europa (Reprodução/Divulgação)

O destaque de trabalhos como os de João Pinheiro e Sirlene Barbosa, Marcello Quintanilha e Marcelo D’Salete faz parte de um cenário que a Câmara Brasileira do Livro (CBL) comemora: o crescimento da visibilidade dos quadrinhos brasileiros no exterior. Gerente de relações internacionais da CBL, Fernanda Dantas relaciona o crescimento do mercado nacional de quadrinhos à internet e ao surgimento de editoras independentes.

Ela avalia que a qualidade dos artistas brasileiros chama atenção em mercados tradicionais de quadrinhos. “A diversidade e riqueza dos desenhos e do traço brasileiro são muito reconhecidas e admiradas no exterior, além da qualidade da narrativa e conteúdo regionalista”.

Para Fernanda, “no exterior, o maior destaque são as graphic novels com narrativas do cotidiano brasileiro, particularidades da nossa realidade. A cultura brasileira e suas peculiaridades sempre despertou interesse internacional, não apenas nas HQs. Já o mercado brasileiro consome primordialmente as HQs de super-heróis. O consumo de graphic novels vem crescendo, mas o mercado interno consumidor de HQ, comparado com o resto do mundo, ainda é bastante pequeno e jovem”.

 

Fonte: Exame

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