Hubble avista tempestade gigantesca surgindo em Netuno

O telescópio espacial Hubble registrou imagens documentando a formação de uma enorme mancha escura em Netuno. Essas manchas são tempestades que se formam em áreas de alta pressão atmosférica, enquanto aqui na Terra tempestades se formam em torno de áreas de baixa pressão.

Foram avistados seis pontos escuros ao longo de dois anos, sendo que a Voyager 2, em 1989, identificou duas tempestades do tipo no gigante gasoso, e desde que o Hubble foi lançado, em 1990, ele viu mais quatro tempestades similares.

À esquerda, a composição de imagens do Hubble com a mancha escura aparecendo em novembro de 2018. À direita, a imagem registrada pela Voyager 2 (Foto: NASA/ESA)

Cientistas planetários analisaram as recentes fotos que o Hubble fez de Netuno e, juntando o material, observaram o crescimento de uma mancha escura, que se tornou visível em novembro de 2018. E analisando nuvens que apareceram na região dois anos antes, os pesquisadores concluíram que os pontos escuros se originam mais profundamente na atmosfera do que se imaginava.

As novas descobertas permitem que cientistas consigam entender melhor o funcionamento interno de planetas gasosos gelados, com os pesquisadores identificando com qual frequência Netuno forma manchas escuras. A mancha escura do momento é quase idêntica à observada pela Voyager 2 em 1989, e os cientistas concluíram que novas tempestades surgem no planeta a cada quatro ou seis anos, sendo que cada uma delas pode durar de dois a seis anos.

Fonte: Canal Tech

Compartilhe