No começo desta década, era comum a jornalistas especializados, analistas de mercado, empresários altamente opinativos e até economistas sugerirem que a Apple deveria não se tornar dependente do iPhone e iPad, buscando outras formas de gerar receita pela aquisição de empresas como Netflix ou Tesla.
Bem, segundo o analista de mercado Craig Irwin, da Roth Capital Partners, a Apple tentou fazer justamente isso em meados de 2013, quando ofereceu-se para comprar a Tesla por US$ 240 por ação. Ironicamente, a montadora chefiada por Elon Musk, hoje, tem ações valoradas em US$ 200 cada, ou seja, menos do que a oferta da Apple há seis anos.
O especialista revelou a novidade em entrevista a um programa da emissora americana CNBC.
“Lá por 2013, havia uma oferta bem séria da Apple, por US$ 240 por ação. Isso é algo que nós checamos múltiplas vezes. Eu tenho total confiança na veracidade dessa informação. A Apple deu lances na Tesla. Eu não sei dizer se a negociação avançou para a formalização da papelada, mas eu tenho diferentes fontes que apontam que isso é crível”.
Na época, os rumores sobre essa negociação começavam a circular pelos veículos de notícias, sobretudo depois de uma reunião ter sido revelada. Nela, Elon Musk teria se sentado à mesa com Tim Cook, CEO da Apple; e Adrian Perica, o chefe responsável por aquisições e fusões na Maçã.
Hoje, claro, a Apple segue com seus próprios projetos em diversos setores: além do Project Titan, que vê a empresa investindo em pesquisas relacionadas a automóveis autônomos, também temos o Apple TV+, serviço de streaming de séries e filmes que a empresa deve inaugurar em torno de setembro de 2019; e o Apple Card, a entrada da empresa no setor de cartões de crédito digitais, comum às fintechs.
Evidentemente, nem Apple nem Tesla comentaram as informações. Até mesmo Elon Musk, que adora uma tuitada, reservou-se ao silêncio sobre o assunto.
Fonte: Canal Tech