A maior parte das pessoas já ouviu falar de Robin Hood, o lendário fora da lei britânico responsável por saquear os mais afortunados para distribuir aos mais pobres. Suas fábulas mundialmente famosas, com seus companheiros em diversas aventuras regadas a hidromel e perigo de todos lados, estão há séculos nas vidas de muitas pessoas.
Por se tratar de uma época onde informação não era assim tão disponível, muita coisa se perdeu ou foi acrescentada. Abaixo estão algumas informações extraídas de alguns documentos antigos cantos e estudos que você talvez não saiba sobre o herói e sua equipe.
1. Ele realmente existiu? E qual a sua verdadeira identidade?
Uma das maiores incertezas na história deste herói, paira sobre a identidade de Robin. Quem era o homem por trás do capuz verde? A primeira menção literária sobre Robin, aparece em 1377, onde há o relato da vida de Hood e seus companheiros, nos manuscritos de Sloan, na Inglaterra. Robert é um nome comum e como os registros não são tão acurados, alguns contraventores são colocados como possíveis verdadeiros “Robins”.
As variações dos sobrenomes que podem ter gerado a lenda variam entre Hod, Huda, Hod, Hudde e vários outros. Dentre esses Roberts registrados por transgressões em diversos lugares, alguns são realmente próximos a pronúncia que conhecemos atualmente. Por exemplo, em Yorkshire, por volta de 1255 houve um fugitivo com o sobrenome Hobbehod, já em 1199, havia registro de um desertor de Henrique II cujo sobrenome era Huda.
Como não é possível saber se foi apenas uma pessoa ou várias a utilizar o nome, esse mistério permanece. Uma das versões que inclui diversos foras da lei, utilizavam-se do nome para fazer suas ações e chamar menos atenção um determinado indivíduo.
2. Frei Tuck
O grupo que se juntou a Robin em suas aventuras era denominado “Merry Men”, que em tradução literal seria “homens alegres”. Dentre os vários integrantes do esquadrão, estava o Frei Tuck, conhecido nas fábulas por sua irreverência, apreço pela bebida e bem querer dos menos afortunados. Acredita-se que Tuck tenha sido introduzido nas histórias tardiamente e não nos contos originais. Especialmente devido às interpretações realizadas tradicionalmente no Festival de Maio. Como a festa tinha um ar mais religioso, talvez aí tenha entrado o frei, aproximando mais o festival das fábulas, apesar de existir um mandado de prisão de um “Frere Tuck” por volta de 1417.
3. Much, o filho do moleiro
Dos personagens participantes dos Merry Men, Much foi um dos menos explorados nas muitas adaptações feitas especialmente para o cinema. Isso muito tem a ver com o fato de Much ser o menos amigável de todos os companheiros. Ele inclusive, é descrito como um assassino a sangue frio, na balada de Robin Hood e o Monge. Sem uma história bem detalhada ou com encantos, vide Alan que é um amante da música ou Pequeno John que é um grande guerreiro, o filho do moleiro fica um tanto de fora, até para não dar um ar tão sombrio a história.
4. O túmulo de Robin não é de tão fácil acesso
Dentre os vários cantos existentes sobre o arqueiro, onde a transcrição acaba por ser parte dos estudos sobre o tema, um dos mais emblemáticos é o que trata da morte do herói. Ao ser traído por sua prima, ela que era aliada de Sir Roger, o responsável pelo golpe fatal que derrubou o exímio arqueiro. Quase sem forças, Robin dispara uma flecha em direção a mata e pede ao Pequeno John que o enterre onde a flecha caiu. Hoje em dia, o sítio onde supostamente é o túmulo de Hood está em ruínas e os visitantes precisam adentrar pela floresta.
5. Marian pode ter sido negra
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O par romântico de Robin em suas muitas aventuras foi Marian. Ela uma mulher forte e que junto de Hood, dividiu várias aventuras. Existem algumas evidências de que dão suporte ao fato dela ter sido negra e não caucasiana como relatada nas histórias mais recentes. Faz bastante sentido, já que no período em questão, havia uma grande comunidade de cortesãos, comerciantes e nobres todos afrodescentes na região.
Fonte: MegaCurioso
