Anne Frank ganha exposição on-line com foto inédita da família, no dia em que completaria 90 anos

Mostra do Google e da Fundação Anne Frank também tem cinco imagens internas para mostrar a casa da família da escritora em Amsterdã, na Holanda.

A família Frank em Merwedeplein, em abril de 1941 — Foto: Anne Frank House / Anne Frank-Fonds

O Google e a Fundação Anne Frank lançaram nesta quarta-feira (12), data em que Anne completaria 90 anos, uma exposição on-line. A mostra tem cinco imagens internas para mostrar a casa da família da escritora em Amsterdã, na Holanda.

A exposição conta ainda com informações e documentos, como o único vídeo conhecido de Anne – filmado em uma festa de casamento – e a única fotografia da menina ao lado dos pais e da irmã.

O imóvel foi restaurado para o estilo original dos anos 1930. É possível conhecer o quarto que Anne dividia com a irmã Margot. Pela primeira vez, será possível conhecer todos os cômodos da casa com registros em 360º graus.

A antiga casa da família Frank está alugada para a Fundação Holandesa de Literatura desde 2005, e funciona como abrigo para escritores estrangeiros que não têm liberdade para trabalhar e escrever em seus países de origem. Quando Anne e seus parentes viviam na casa, a decoração seguia o estilo típico da década de 30.

Quem foi Anne Frank?

Fotos de Anne Frank — Foto: DESK/ANP/AFP

A autora nasceu em Frankfurt, em 12 de junho de 1929, no seio de uma família judia que em 1934 foi embora para a Holanda fugindo dos nazistas.

Em 1940, os nazistas invadiram a Holanda e, em 1942, intensificaram a perseguição à população judaica, o que obrigou os Frank a se esconderem em uma casa junto com outros perseguidos. Eles permaneceram lá por dois anos.

O diário começa em 12 de junho de 1942, quando a menina completou 13 anos. A última anotação é de 1º de agosto de 1944, três dias antes de os nazistas descobrirem o esconderijo e deterem a família Frank e os outros judeus.

Anne foi transferida para o campo de concentração de Bergen-Belsen, onde morreu no início de 1945, aos 15 anos – um dos seis milhões de judeus que perderam a vida sob o regime nazista.

O diário ficou em Amsterdã e foi conservado por dois funcionários de Otto Frank, pai da autora, a quem lhe entregariam as anotações depois da guerra.

Fonte: G1

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