Almoço no topo de um arranha-céu: os segredos por trás dessa icônica fotografia

Sempre existiu uma discussão sobre a autenticidade de uma das fotos mais famosas de todos os tempos: Lunch Atop a Skyscraper (algo como “Almoço no Topo do Arranha-céu”). A mais escandalosa é que a foto seria uma montagem. Não é. Nos anos 30, quando foi tirada, não havia tecnologia para forjar os personagens num fundo falso.

O negativo é de vidro e encontra-se nos cofres da Agência Corbis. Outra teoria indica que os 11 operários estariam ali protegidos por redes. Não estão correndo risco, ainda que tenham topado posar para a foto. Ou seja, não apareceu um fotógrafo do nada ao meio-dia de 20 de setembro de 1932 e flagrou o almoço da rapaziada.

Até porque fotógrafos e modelos estão a quase 250 metros de altura, na estrutura do edifício RCA (hoje GM), parte do complexo do Rockefeller Center, na Rua 48, em Nova York.

Naquele dia, três fotógrafos estiveram na construção: Charles Ebbits, Thomas Kelley e William Leftwich, de acordo com o diretor de fotos históricas da Corbis, Ken Johnston. Há uma variação da foto, o que evidencia pelo menos a presença de dois deles no momento do clique.

O diretor irlandês Seán Ó Cualáin, autor do documentário Men at Lunch, diz que encontrou uma reproducão da foto num pub na Irlanda, com o registro feito pelo filho de um dos personagens: “Meu pai está no canto direito e meu tio, no esquerdo”.

A foto foi publicada no dia 2 de outubro de 1932, no jornal The New York Herald Tribune. A legenda: “Enquanto milhares de nova-iorquinos se apressam em restaurantes lotados e lanchonetes entupidas, esses trabalhadores intrépidos obtêm todo o ar e liberdade que querem almoçando em uma viga de aço”.

Fonte: Aventuras na História

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