A vida na Estação Espacial Internacional completa 20 anos

A Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla original) completou 20 anos no último dia 20. A ISS funciona como moradia e laboratório para astronautas do mundo todo e é vista como um dos emblemas mais proeminentes de cooperação internacional. Até seis cientistas podem morar e trabalhar na estação simultaneamente – no momento, estão por lá a americana Serena AuñónChancellor, o europeu Alexander Gerst e o russo Sergey Prokopyev.

A cada 24 horas, a ISS orbita a Terra 16 vezes. Sem gravidade, o ambiente na estação é ideal para experimentos, mas também apresenta desafios.

Ao longo dos 20 anos da ISS, os avanços científicos que ela proporcionou nos ajudaram a criar novas tecnologias, novos materiais e novas formas de pensar. A ISS está sendo expandida desde que foi lançada, em 1998.

Hoje é possível ver da Terra os painéis solares da estação – você só precisa olhar para cima no momento certo. O Centro Aeroespacial Alemão (DLR, na sigla original) uniu-se a várias empresas e instituições científicas e lançou seu próprio aplicativo para smartphones. Batizado DLR_next, o app permite aos usuários conhecer a localização exata da ISS a qualquer hora e até mesmo acompanhá-la pelo céu noturno.

“É possível ver a ISS a olho nu. Quando a estação está iluminada pelo Sol, mas o céu está escuro, ela é mais brilhante do que qualquer estrela e atravessa o horizonte, a partir do oeste, em três ou quatro minutos”, explica Volker Kratzenberg-Annies, coordenador de educação e desenvolvimento de jovens talentos do DLR. O app rastreia a ISS e coloca o plano de voo da estação espacial no celular do usuário, garantindo que qualquer pessoa possa acompanhar o movimento dela em noites de céu estrelado, explica Kratzenberg.
Além de seguir a ISS, uma outra função faz com que o aplicativo seja usado como um
interessante instrumento educativo: basta o usuário apontar o telefone para uma estrela e obter informações sobre ela.

Há uma grande quantidade de aplicativos científicos voltados para pessoas que já têm intimidade com a ciência e apenas buscam informações mais detalhadas em seu campo de estudo. Um deles é o ArXiv, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, que provê acesso a uma base de dados de pesquisas científicas.

“Você escolhe suas categorias favoritas e recebe informações quando
há novos papers”, explica o blogueiro Sören Schewe, do site SciLogs.de.

Fonte: Revista UFO

 

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